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Mais uma caneca
A música dos bardos se misturavam as vozes das pessoas, junto do bater de copos e canecas. Em uma mesa que estava no meio da taverna dançavam duas moças dançavam animadas, erguendo levemente suas saias e assim mostrando seus pés descalços e lindas pernas. Estavam todos festejando, mais ainda os safados que aplaudiam as damas.- Eu aposto que com essa faca não conseguirás prender a maçã na parede! - Um homem se aproximou de Dio, colocando duas faca, duas maçã e algumas moedas de ouro na mesa.
- Hm? - Dio tirou as perna da mesa, colocando mais moedas sobre esta. - Eu dobro! - Ele se apoiou sobre a mesa, encarando o homem careca.
- Oooo. - Todos pararam o que faziam e se aproximaram deles. Os bardos pararam de tocar, as moças de dançar e até os anões pararam de beber; E acreditem, isso é bem difícil para os anões. - E ai, qual vai ser? - Provocou o monge.
- Ta, eu cubro. - Disse com um pouco de tensão. Não estava muito afim de se arriscar tanto mas cedeu por consequência da pressão de ser assistido. Não podia “arregar” na frente de tanta gente.
Ambos se levantaram. Dio tinha olhos vermelhos, assim como seus cabelos. Tinha uma pele morena e corpo bem definido. Ele sorriu de canto de boca, ao perceber as risadas e olhares maliciosos da dançarinas. Ela deram as mãos e piscaram para o rapaz antes de subirem as escadas.
- Por favor, você primeiro. - Riu com deboche. - Primeiro as damas. -
Uma veia surgiu na careca do homem. Ele pegou uma faca e uma maçã que jogou para cima. No momento correto ele arremessou a faca, mas não conseguiu acertar no meio da fruta. Ele estava irritado e desconcentrado, tudo parte do plano de Dio.
- Minha vez. - O moreno pegou a faca, atravessou na maçã e prendeu na parede.
- Ora seu filho da puta! - A paciência do careca havia terminado, ele pegou uma cadeira de forma violenta e mirou no Dio. O rapaz desviou sem problemas e isso resultou em algo terrível. A cadeira acabou acertando um anão. - Eita porra! - Dio correu para o balcão, deixou algumas moedas e pegou um barril de hidromel. Como o monge sabia o final daquilo, ele subiu as escadas sem pestanejar. No caminho ele conseguiu ouvir “eu aposto no anão!’.
O rapaz abriu a porta e se deparou com duas moças de corpos exuberantes e como vieram ao mundo. - Ora, vamos brincar. - O rapaz fechou a porta.
O sol batia em seu rosto, obrigando Dio a acordar. Uma dor de cabeça violenta o atacava. Ele saiu debaixo das moças com cuidado e procurou suas calças, que estava em algum lugar. - Como foi parar ai? - Ele pegou ela, que por acaso estava amarrando os pés de uma uma das madames. Apertou seu cinto vermelho e pegou sua mochila velha. Ele levou um susto quando a porta foi arrombada, levantando poeira. As moças deram um grito e se levantaram. -
Cade o maldito talarico? - Um homem forte e alto entrou, com raiva.
- Vocês são casadas? -
- Bem, sim… - falaram sem graça
- Por que não avisaram?!
- Bem, você não perguntou.
- Eu vou matar vocês! -
- Não me atrapalha o peruca de boi. - Ao notar o que disse, colocou a mão na boca. - Bem, até depois. - Ele correu e pulou pela janela. Pousou suavemente e como um felino e se escondeu no feno de uma carroça, aproveitando pra dormir.
